...ou vice-versa.
São inúmeros artigos falando sobre a felicidade e sempre transmitindo uma visão pessoal. A Felicidade fica, por isso, como sendo uma questão de opinião, como na religião ou política. Ocorre que a Felicidade não é uma crença nem uma associação, mas o nome de um sentimento e precisa ser tratada de forma mais técnica.
No Zen encontramos a frase "Quem sabe não fala, quem fala não sabe, para indicar que a pessoa que atingiu o Satori, caso tente descrevê-lo para alguém, parecerá louco, pretensioso, desequilibrado ou algo parecido, simplesmente porque as palavras não conseguem definir com precisão a magnitude da experiência emocional.
Isso é compreensível, porém as pessoas que desconhecem a felicidade afirmarem que ela não existe ou que ela é assim ou daquele outro jeito, é no mínimo temerário.
Vou citar como exemplo dois artigos escritos por pessoas idôneas e que merecem respeito, mas que infelizmente não escaparam desse lugar comum.
O primeiro é Stephen Kanitz (leia). Por ser voltado para o mundo contábil, podemos até aceitar que tenha essa visão e empregue o óbvio "efêmero" para qualificá-la.
O segundo é do psicanalista, escritor e educador Rubem Alves, publicado na revista Psiquê - Ciência e Vida - n. 28, sob o título "A difícil Arte de Ser Feliz". Rubem Alves fala da felicidade em vários dos seus textos mas neste especificamente diz: - "Não é possível ser feliz. O máximo que os deuses nos concedem são momentos de alegria...".
Este blog cumpre a função de estimular as pessoas que têm a felicidade como meta, a prosseguirem nessa busca, afirmando que o "estado de Buda", o "estado alterado de consciência", o "Satori" e a nossa simples e ocidental Felicidade existem e podem ser alcançados.
Quem Sabe Não Fala, Quem Fala Não Sabe
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